domingo

Entrevista: Carlos Maltz


Com EXCLUSIVIDADE, o Blog Parabólicas Hawaiianas conseguiu descolar uma mini-entrevista de cinco perguntas básicas com o Carlos Maltz, co-fundador e primeiro baterista da banda Engenheiros do Hawaii. Maltz nos conta um pouco sobre a relação de seu primeiro livro, "AMN I", e ainda mais, nos dá detalhes de seu segundo livro, que em breve estará nas livrarias do país inteiro, o "AMN II". Para a nossa alegria, ele respondeu o e-mail no dia da (re)estréia do mesmo! Confiram:


1 – Blog Parabólicas Hawaiianas: Maltz, como você chegou na conclusão de que o livro "Abilolado Mundo Novo" deveria ter uma "continuação", com uma segunda edição? 
Carlos Maltz: Por que ele é diálogo, e diálogo não tem fim... Bão, eu espero que nunca tenha fim, não é mesmo... É o "infinito papo-pop"... 

2 – BPH: Para você, qual é a importância das participações dos internautas tanto no livro "AMN I", quanto, em breve, no livro "AMN II" ? 
CM: Bem, é fundamental, por que estes livros estão fundamentados no diálogo... "Diá-logos" significa: conhecimento que é construído no encontro entre dois “eus”, o nós... 

3 – BPH: Quais são as suas expectativas com a vinda de "Abilolado Mundo Novo II"? 
CM: Este livro agora é bem mais simples e acessível que o primeiro... Quando eu escrevi o primeiro, achei que ele era bem simples e acessível, mas muita gente ficou sem entender nada, então, o AMNII - #pensarÉgrátis...(ainda)... Se propõe a ser um livro bem mais simples e acessível que o primeiro... Espero que eu consiga... 

4 – BPH: Enquanto aos elogios e as criticas dos leitores a respeito dos seus livros, o que essas "opiniões" significam para você? 
CM: Prá mim é bem importante, por que escrevo livros pra pessoas, e não pra mim mesmo... É claro que eu vou continuar escrevendo exatamente a mesma coisa, quer as pessoas gostem ou não, porque escrevo pra expressar minhas idéias, e não pra ser apenas entretenimento... Mas eu prefiro que as pessoas gostem e se interessem pelo que eu estou escrevendo... É duro ficar falando sozinho no deserto... 

5 – BPH: Por último, poderia contar para nós, o que os leitores poderão esperar do livro "Abilolado Mundo Novo II" ? 
CM: Penso que estamos vivendo um momento crucial para a humanidade neste planeta, a hora de nos transformarmos realmente em "uma-unidade"... Eu jogo nesse time, e meus livros se propõem a contribuir com essa causa... AMNII - #pensarÉgrátis...(ainda)... Se propõe a ser um pequeno lapso de tempo, nesse tempo-máquina em que vivemos... Um momento de reflexão... pra quem não quer ser levado pelo arrastão... Da falta de sentido e significado... Deste mundão...

Gostaram da entrevista e querem saber mais sobre o Maltz?
Visitem o Abiloblog.
Sigam o twitter: @carlosmaltz
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5 comentários:

  1. O cara tem o dom, a missão, a jornada, ou como queiram chamar isso, de despertar a dúvida na cabeça das pessoas e fazê-las pensar. Quem ainda não passou por isso, busca o Twitter do Carlos Maltz, os escritos dele no Blog, no livro, as músicas. Pensem, galera, afinal #PensarÉgrátis... (Ainda)

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  2. Excelente! Não vejo a hora da estreia do AMN II! Admiro muito o trabalho do Maltz, já achava ele legal como baterista do EngHaw mas conhecer seu trabalho por completo me fez admirá-lo ainda mais, como pessoa. É o que se pode fazer, não é? Pensar. É grátis, ainda. E por enquanto não é proibido... ;)

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  3. Somos todos passageiros clandestinos dos destinos da nação.

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  4. Olha quem passou um tempo sem acompanhar a carreira do Maltz(como eu que voltei a acompanha-lo mais de perto no AMN I), não consegue ver um nexo entre aquele baterista que tocava fazendo caretas e esse escritor que fala essas coisas pelo prisma de um velho rocker(também). Agora entendedo aquele papo de não cabia mais na camisa do engenheiros, só agora entendo, foi muito espontâneo, espontâneo demais pra entender. Te admito Maltz!

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  5. ....Te admito e te admiro. Só não gostei muito da reposta da pergunta 4:"Mas eu prefiro que as pessoas gostem e se interessem pelo que eu estou escrevendo... É duro ficar falando sozinho no deserto... ". Os fãs de engenheiros são acostumados a ouvir coisas no deserto.

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